Engenharia de Petróleo

BACHARELADO EM ENGENHARIA DE PETRÓLEO

A proposta do curso de Engenharia de Petróleo foi elaborada com base no cenário atual dos conhecimentos demandados para uma boa inserção profissional no âmbito da indústria petrolífera, focando, principalmente, nas atividades de exploração e produção do petróleo. A estrutura curricular contempla disciplinas obrigatórias e optativas, cujos conteúdos proporcionarão ao alunado a fundamentação teórica e experimental necessária ao bom desempenho das suas atividades profissionais, facultando ainda aos mesmos a escolha das disciplinas optativas mais atrativas às suas vocações pessoais. Procurou-se na proposta encadear as disciplinas de modo a minimizar as possibilidades de o aluno cursar uma delas sem ter visto seus pré-requisitos, e evitando-se a sobreposição. Além disso, procurou-se harmonizar conhecimentos teóricos e práticos, de modo a propiciar ao aluno experiências no campo do ensino, da pesquisa e da extensão, trazendo-lhes assim uma visão mais ampla da profissão.

O acesso ao Curso de Engenharia de Petróleo / CCET / UFS ocorre através de exame vestibular anual, com entrada de uma turma de 50 alunos, no período manhã/tarde. O Curso tem um tempo padrão de 3960 horas-atividade correspondendo 252créditos, distribuídos da seguinte forma: Disciplinas Obrigatórias - 3.420 h/a, Disciplinas Optativas – 180 h/a e Estágio - 360 h/a com integralização mínima em 4 anos (08 semestres); o tempo máximo para a integralização curricular é de 10 anos (20 semestres). O Curso está planejado para ser realizado em blocos semestrais e compreende 10 Blocos. O aluno pode optar para cursar de 20 a 34 créditos por semestre.

Os departamentos responsáveis por ministrar as diversas disciplinas profissionalizantes do curso já possuem diversos pesquisadores que desenvolvem projetos de pesquisa na área de petróleo e gás natural, e isso poderá proporcionar aos alunos excelentes oportunidades de inserção e atuação efetiva em pesquisa científica desde muito cedo, criando-se, assim, uma cultura científico-tecnológica na mente dos futuros egressos. As disciplinas obrigatórias dividem-se em básicas e profissionalizantes. As primeiras são comuns aos alunos da área de ciências exatas e tecnologia e servem de fundamentação para as segundas. As disciplinas profissionalizantes permitem aos alunos uma visão global do conhecimento no campo específico da engenharia de petróleo. Já as disciplinas optativas apresentam conteúdos específicos relacionados às áreas profissionalizantes, visando permitir aos alunos, em função de suas vocações e aspirações pessoais, uma ampliação de conhecimentos referentes a temas de engenharia de petróleo não explorados e/ou não aprofundados nas disciplinas obrigatórias.

HISTÓRICO

A exploração, produção e processamento de petróleo constituem atividades fundamentais no atual cenário econômico. Impossível conceber a civilização atual sem a existência da indústria petrolífera, surgida em 1859, quando se deu a perfuração do primeiro poço de petróleo nos Estados Unidos. Registros históricos dão conta de que, no Brasil, as primeiras tentativas de encontrar petróleo datam de 1864, mas somente em 1897, na região de Bofete (SP), foi perfurado o que se considera o primeiro poço petrolífero em nosso país. Apenas em 1939, após intensa campanha nacionalista liderada por Monteiro Lobato, seria perfurado, em terras baianas, o primeiro poço comerciável do país. Nos anos seguintes, ocorreram novas e promissoras descobertas nas bacias do Paraná, de Sergipe-Alagoas e do Recôncavo. Em outubro de 1953, o governo Getúlio Vargas instituiu a Petróleo Brasileiro S.A (Petrobras) como monopólio estatal de pesquisa e lavra, refino e transporte do petróleo e seus derivados. A exploração de petróleo em Sergipe data de 1957, e os economistas são unânimes em afirmar que o desenvolvimento econômico-social do nosso Estado deve seu forte impulso em decorrência das atividades da Petrobras ligadas à exploração e produção de petróleo.

OBJETIVOS

Formar engenheiros de petróleo com uma base conceitual técnico-científica adequada para a compreensão e a resolução efetiva de problemas de engenharia de petróleo, notadamente aqueles relacionados à área de exploração e produção de petróleo, capazes de se aperfeiçoarem permanentemente em seu campo de atuação e aptos para contribuir no desenvolvimento de novos processos que atendam às demandas tecnológicas da sociedade e compromissados com uma atuação profissional sustentada em valores éticos e humanísticos.

Especificamente o curso irá formar engenheiros de petróleo com uma base conceitual técnico-científica adequada para a compreensão e a resolução efetiva de problemas relacionados às atividades de produção e exploração de petróleo; capazes de se aperfeiçoarem permanentemente em seu campo de atuação e aptos para contribuir com o aperfeiçoamento de processos existentes e desenvolvimento de novos processos que atendam às demandas tecnológicas da sociedade; e compromissados com uma atuação profissional sustentada em valores éticos e humanísticos e respeito ao meio ambiente.

PERFIL VOCACIONAL DO ALUNO

O Engenheiro de Petróleo é o profissional capacitado a ter formação generalista, com domínio das técnicas básicas de utilização de laboratórios e equipamentos, com uma formação básica sólida, capacidade gerencial de projetos, experimentos e serviços; estar em consonância com os aspectos sociais, ambientais, culturais, políticos e econômicos, enfrentando os problemas e demandas sociais com competência, profissionalismo e ética, e, ter sólida formação em conceitos e princípios básicos na área de Engenharia de Petróleo e áreas correlatas, estimulado-o a uma formação continuada e participativa, de tal forma que se adapte à dinâmica do mercado de trabalho.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

De acordo com a Grade Curricular do curso de Engenharia de Petróleo da UFS, seus egressos apresentam competências e habilidades para:

- capacidade de operar de forma crítica e criativa o conhecimento adquirido;

- capacidade de iniciativa na tomada de decisões e implementação de ações para a resolução de problemas e a superação de dificuldades;

- capacidade de pensamento sistêmico para a abordagem sintética e analítica de problemas;

- capacidade de trabalho em equipe, buscando sempre um enfoque multidisciplinar na confrontação e resolução de problemas;

- capacidade de aplicar conhecimentos das ciências básicas e fundamentais da engenharia à resolução de problemas específicos da engenharia de petróleo;

- capacidade de aplicar satisfatoriamente conhecimentos gerais de informática e métodos computacionais como ferramentas para a solução de problemas;

- capacidade de gerenciamento de atividades e de recursos humanos;

- capacidade de atuar com responsabilidade social, com uma visão ética e humanista do fazer científico-tecnológico;

- capacidade de articular a prática da engenharia de petróleo às preocupações com a

preservação ambiental;

- capacidade de aprendizado continuado, buscando permanente aperfeiçoamento e ampliação de sua formação científica, tecnológica e cultural, e,

- capacidade de diagnosticar as oportunidades de inserção e de crescimento profissional.

GRADE CURRICULAR

O curso de graduação em Engenharia de Petróleo da Universidade Federal de Sergipe está dividido em 10 semestres letivos. A grade curricular em pdf pode ser acessada pelo link no final da página. Maiores detalhes podem ser encontrados na RESOLUÇÃO Nº 71/2009/CONEP que aprova o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Petróleo da UFS.

SITUAÇÃO DE LEGALIDADE DO CURSO

Resolução de criação do curso: Resolução nº 71/2009/CONEPE